Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda, persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se reerguer).



É o senhor da guerra e batalhas contra o mal. Ogum, defensor dos fracos e oprimidos, vence todas as demandas pois possui o ferro como seu elemento e o fogo como sua força. Monta num cavalo branco, símbolo das intenções puras que defende em todos os transes da vida humana, espelhando nos arreios de prata a grandeza de sua missão cheia de perigos porém sempre vencedor. Sua capa vermelha ondula ao vento e armado de lança e espada está sempre pronto a batalhar contra o mal.



Ogum é força e poder. Com ele o filho de fé poderá descortinar os altos ideais do espírito. Senhor do ritual, a casta sacerdotal tem no grandioso orixá apoio integral como dono da magia.



Ogum dirige os trabalhos que correspondem a evolução dos elementais nos vários reinos da natureza, destacando-se sua ação nos rios, beira-mar, matas, estradas de ferro, entradas e saídas de vilas, cidades e cemitérios. Supervisiona também todas as encruzilhadas situando-se no centro das mesmas onde manifesta a expressão máxima de seu poder.



Desdobramentos principais de Ogum:

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Ogum Megê - trabalha em harmonia com Omulu, na entrada da Calunga Pequena (cemitério)

Ogum Beira-Mar - trabalha na orla marítima com Iansã e Iemanjá

Ogum Rompe Mato - trabalha em harmonia completa com Oxossi, na entrada da mata. Podendo ser cultuado tanto na terça-feira, dia de Ogum, quanto na quinta-feira, dia de Oxossi.

Ogum Iara - trabalha na cachoeira em harmonia com Oxum

Ogum de Lei - trabalha com as almas em harmonia com Xangô, Omulu, Oxum e Ogum Iara.

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Os demais Oguns encontrados mais raramente dentro dos terreiros de Umbanda, são desdobramentos destes principais Chefes de Linha, exemplo: Ogum 7 Ondas (desdobramento de Ogum Beira Mar)